* Por Fernando Rebouças
No final da Segunda Guerra
Mundial, Hiroshima e Nagasaki, duas importantes
cidades Japonesas, sobreram um ataque com bombas nucleares. Os EUA,
por meio da ação militar da Força Aérea, sob ordens do presidente norte-americano
Harry S. Truman, bombardearam as duas cidades japonesas nos dias 6 e 9 de
agosto de 1945.
Em Hiroshima foi jogada a bomba atômica “Little
Boy” e, três dias depois, a bomba “Fat Man” em Nagasaki. Até os
dias de hoje, as duas bombas foram as únicas armas nucleares utilizadas de fato
numa guerra. Estima-se que cerca de 140.000 pessoas morreram em Hiroshima e
80.000 em Nagasaki, além das mortes ocorridas posteriormente aos ataques em
decorrência da exposição radioativa.
A maioria dos mortos era composta por civis,
mulheres, idosos e crianças, pessoas que não estavam combatendo na guerra. As
bombas atômicas forçaram a rendição das tropas do Império do Japão em 15 de
agosto de 1945, em 2 de setembro do mesmo ano foi assinado o armistício
oficial e o fim da II Guerra Mundial.As bombas foram resultado do Projeto Manhattan, um trabalho planejado pelos EUA em parceria com o Reino Unido e o Canadá. O propósito inicial era ter uma bomba contra a Alemanha Nazista.
O primeiro dispositivo nuclear foi testado em 16 de julho de 1945,
Inicialmente, além de Hiroshima e Nagasaki, as
cidades de Kyoto e Kokura também foram referidas como possíveis alvos. O
Conselho de Alvos (Target Committee) buscou uma região que não fosse militar.
A cidade de Kyoto foi excluída por ser habitadas
por intelectuais e pela sua importância cultural e religiosa. No fim da Segunda
Guerra Mundial, a Alemanha e Itália (aliados do Japão) já haviam se rendido,
Japão estava prestes a se render, mas como ainda apresentava resistências, os
EUA resolveram antecipar o final da guerra pelo uso das duas bombas atômicas e
mostrar seu forte poderio militar.
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