terça-feira, 10 de julho de 2012

MUDANÇA JÁ!

Mudar a realidade é mais que preciso, é necessidade... Acabei de receber uma ligação da minha mãe, onde está com minha maninha de 6 anos no Hospital Getúlio Vargas, com febre de quase 40º, dores na cabeça, abdome e no corpo! Sabe a resposta que minha mãe ouviu???
"NÃO TEM PEDIATRA, VOLTA DEPOIS DAS 17H!"
?????? Lembramos que a pintura do Hospital foi inaugurada semana passada!

*MAICON DALLASANTA

O VENTO GELADO VOLTA A SOPRAR

REZADOS LEITORES DO MINUANO (15 anos no papel em Estância Velha- RS) e da Claudete Rihl, jornalista por formação, e pensadora por transgressão.

Muitos devem estar se perguntando por que levei tanto tempo para voltar à ativa, já que desativei a circulação do jornal em dezembro, e se passou metade do ano. Primeiro, em fevereiro fiz uma visita amigável ao presidente da Câmara, que não me levou a sério, e depois de 3 meses mandou dizer pelo jurídico da Casa que não tinha verba pública para o meu novo projeto. Ainda mandou perguntar se eu queria por escrito, num total desrespeito a minha história na cidade. De vida e de profissionalismo. Mas, não pensem que deixei de trabalhar porque não veio verba dali. Aliás, fui lá pensando em uma alternativa de verba pública, já que fui maltratada em 3 anos de Governo Waldir. Neste meio tempo, tive um baque daqueles para o qual a gente nunca está preparada. Minha amiga, companheira, irmã, de todos os dias do ano passado, Soninha Freitas, faleceu (11/04/2012). Só ela e eu sabemos (sabíamos?) do que aconteceu no decorrer de 2011 nos bastidores da empresa. E eu, como boa extremista que sou, sofri até sangrar. Agora sei que ela está bem, bem melhor do que aqui, onde sofria com os efeitos colaterais da doença crônica com a qual convivia. Meu Grupo de Saúde a terá como inspiração, já que em fevereiro ela tentou marcar uma consulta com Dermatologista, na saúde pública de Estância Velha, e só conseguiu para… julho!!! Então, me programei: vou recomeçar junto com o início da campanha eleitoral. Confesso que amo política. Não por acaso, já que meu pai, emancipacionista, ajudou a “libertar” esta cidade de São Leopoldo. Cresci com ele nas campanhas, até que em 1982 fui, pela primeira vez, candidata. Então com 24 anos, para satisfazer meu pai, e sei que os mais de 100 votos, que quase deu pra se eleger, foram para ele, eu nem era conhecida. Vinte e seis anos depois, por acaso o meu número na primeira eleição, lá estava eu, novamente, candidata. Depois de três anos sem verba pública na Prefeitura do PT de Toco, ele me convidou para entrar no partido. Waldir também queria que eu fosse para o seu partido. Preferi sair pela tangente, e entrei no PTB. Fui candidata. Fiz 43 votos. Isso encerra o assunto. Hoje, 9 de julho, estou entregando meu pedido de desfiliação, e pretendo nunca mais ter partido. Costumo dizer que se partido fosse bom, seria inteiro. É claro que precisa existir, é o sistema. Mas, jornalista precisa ser inteiro. Na fiscalização do poder público, principalmente. Jornalismo não é espetáculo, é serviço público. AINDA NESTA SEGUNDA-FEIRA, UMA MATÉRIA QUE VAI INTERESSAR AOS QUE SE PREOCUPAM COM A EDUCAÇÃO, E INFORMAÇÃO, DAS FUTURAS GERAÇÕES DE ESTÂNCIA VELHA.