Santa Fé - Consciente da pressão que já começou a sofrer após a eliminação precoce de Argentina na Copa América, o técnico Sergio Batista rejeitou a hipótese de deixar o cargo e negou que sua seleção tenha "fracassado" na competição disputada em casa
Os argentinos foram derrotados pelo Uruguai nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, em clássico disputado na noite de sábado, em Santa Fé, pelas quartas de final.
"Eu não estou pensando nisso (demissão). Nunca passou pela minha cabeça. Tenho de seguir o meu trabalho, que começou há cinco, seis meses. Vou continuar com os meus planos. O foco é a Copa do Mundo (de 2014)", declarou o treinador, ao ser questionado sobre o seu futuro. Mas já existem pedidos pela volta de Maradona, o antecessor de Sergio Batista, que deixou o cargo após o Mundial na África do Sul.
Sergio Batista admitiu a decepção com a eliminação na Copa América, aumentando o jejum de títulos da seleção principal da Argentina - o último foi na Copa América de 1993. Mas ele também elogiou a atuação da sua equipe, principalmente na dura batalha contra o Uruguai pelas quartas de final. "Não posso estar feliz. Ninguém gosta de ser eliminado. Mas estou satisfeito com meus jogadores", declarou.
O treinador atribuiu a eliminação à queda de rendimento de Messi e do resto do time no segundo tempo, além da expulsão de Mascherano nos minutos finais. "Messi teve 30 minutos excepcionais no primeiro tempo. Mas, no segundo, toda a equipe perdeu a intensidade e ainda tivemos o azar de perder Mascherano", analisou.
Apesar da eliminação diante da sua torcida, ainda nas quartas de final, Sergio Batista negou que a Argentina tenha "fracassado" na Copa América. "Não foi um fracasso porque fizemos tudo que podíamos para vencer e não conseguimos. Fracasso é uma palavra forte. Trabalhamos para vencer, mas não foi possível", afirmou.
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