“De todas as vocações, a política é a mais nobre.”
* Rubem Alves
Rubem Alves compara a política à jardinagem, lembrando-nos que Deus não criara cidades, mas sim um jardim e sendo assim, a política seria a arte da jardinagem aplicada à coisa pública; o jardineiro, portanto, seria o político por vocação.
Nosso jardim depende de bons jardineiros, de políticos realmente “vocacionados”, pois esses sentem prazer na própria ação e não no ganho que deriva de seu trabalho. Rubem, muito sabiamente, diferencia a profissão da vocação política, afirmando que o político por vocação é desprovido de interesses pessoais, pois esse seria indigno se tivesse um espaço privilegiado, melhor e diferente do espaço de todos os demais. O jardineiro sem vocação usa o jardim que é de todos para construir seu próprio jardim, mesmo que ao seu redor o deserto e sofrimento aumentem.
Se todos nós tivéssemos clara essa diferença saberíamos escolher melhor os jardineiros que estão incumbidos de cuidar do grande jardim. Se isso estivesse claro, perceberíamos, também, que nossos jardineiros por vocação poderiam produzir ainda mais se tivessem aliados ao seu lado. E tem mais: também não aceitaríamos que alguns interesseiros destorcessem as intenções dos verdadeiros políticos quando esses expõem o que está sujando nosso jardim e, principalmente quando esses denunciam o descaso dos que, por profissão, esquecem que o jardim é de todos!
Um abraço a todos e em especial ao grande jardineiro por vocação, Carlinhos! Até a próxima! Rubya
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